Existem várias razões para se começar a praticar yoga. Podemos começar a praticar como uma terapia para alguma lesão que possamos ter; pode-nos ter sido recomendado como uma forma de aliviar alguma pressão emocional que possamos sentir; podemos simplesmente querer treinar a nossa condição física; aprender a respirar melhor; ou podemos também começar a praticar por mera curiosidade em relação ao misticismo e espiritualidade indianos que tanto ouvimos falar e acerca dos quais tão pouco sabemos.
Não existe uma razão melhor que outra para estender o tapete. Seja qual for a razão que nos leve a praticar yoga, é muito provável que dentro de pouco tempo sintamos não só que o motivo pelo qual começámos a prática está a ser satisfeito, como também um bem-estar geral com a vida e com os outros vai crescendo dentro de nós. Algo que talvez nunca tenhamos sentido como adultos.
Isto acontece porque, apesar dos imensos benefícios terapêuticos que esta ferramenta milenar contém, a sua proposta original vai muito além de ter um corpo saudável e flexível. As diferentes tradições de Yoga que vêm viajando na Índia de século para século têm em comum um objetivo muito claro e ambicioso: amenizar e porventura acabar com todo o tipo de sofrimento que possamos sentir.
Na sua filosofia, a nossa natureza é de paz e satisfação e, se sofremos, é porque nos encontramos afastados dela. O significado mais conhecido da palavra Yoga é junção/união e é precisamente essa reconexão com o nosso estado natural o objetivo da prática.
A pouco e pouco vamos limpando as nuvens do caminho para que o sol que sempre lá esteve e sempre estará possa brilhar livremente.
Yoga é assim um objetivo de vida, como também as práticas necessárias para o alcançar.